domingo, 18 de março de 2012

4 Letter Words 2 – Um Amor Desastrado (e bota desastrado nisso) - STEPHANIE James BOND

No livro anterior, mais especificamente nas cenas do próximo capítulo, Snob foi deixado na porta da igreja desolado, amargurado, desesperado e chupando o dedo, porque Super Nanny lhe deu um belo de um pé na bunda quando fugiu com Desesperado e da responsabilidade do sim definitivo, antes dele fazer a promessa do “Felizes para sempre e mais um dia” até que a morte os separe forever and ever.

Desesperado, o ladrão filadaputa que roubou sua amada junto com seus "adoráveis" filhinhos: Madura, Pimentinha e Pinico adentram ao casório bem debaixo de suas barbas e a resgatam no altar, antes dela proferir o “sim” definitivo, a convencem a ficar com eles para sempre forever and ever dando fim a um relacionamento chato, monótono, insuportável e Snob. 

Confesso que comecei a ler esse livrinho meio que forçada pela Adriana, uma vez que essa não resiste a uma continuidade literária. O par romântico dessa saga será o boring do Snob com seu nariz em pé e empertigado e a já conhecida Zinha, que se não fosse uma Mina di Papel na real life seria considerada uma galinha putana facinha de marca maior.

Na minha modesta opinião, ambos não tem sex appel ou liga suficiente para dar um bom caldo para uma estorinha excitante quiçá envolvente, mas o que não tem remédio remediado está, então vamos nós desbravar essa bagaça em prol dos bons costumes e dos velhos hábitos enraizados e putrefatos na ensandecida e teimosa Boattini.

No altar, ao ouvir o sonoro NÃO de Super Nanny que admite preferir Desesperado ocupando o seu lugar forever and ever na vida da Mina, deprimido o mano fica totalmente quebrado, desiludido, cabisbaixo, amargurado, arrasado se sentindo o verme da mosca do cocô do cavalo do bandido. Snob sai desgostoso, chutando lata a caminho dos tijolinhos amarelos na rua da amargura que agora é a sua Lazarenta vida!

De repente não mais que de repente surge Zinha, dando uma de Airton Senna ensandecido derrapando nas curvas e subindo na calçada, ela lhe dá um belo e homérico banho de lama, conseguindo com  isso deixá-lo mais down e muito longe de ser o Snob arrogante que ele sempre foi.

Desolado, percebe que seus lindos sapatos de cromo alemão encontram-se sujos e totalmente enlameados com a “preciosa” ajuda da mermã, ele passa a se sentir a bactéria do piolho do carrapato do verme da mosca do cocô do cavalo do bandido!

Ela, na maior das boas intenções, vem em seu auxílio na tentativa de ajudá-lo a suportar e superar esse horrível momento, mas a bicha é tão atrapalhada, desastrada, atordoada, aparvalhada, aloprada e sem noção, apesar de bem intencionada, que mais prejudica e Phodê do que ajuda a vida desse pobre e atordoado Men.

—Ops mermão desculpa o banho de lama ai gente!

—Don’t worry mermã, estava mesmo precisando esfriar a cabeça nem que seja numa poça de água suja de lama encardida al dente! Esse definitivamente foi a cereja do bolo que faltava para coroar o meu lindo e inesquecível dia.

Confesso Adriana que nessa altura do campeonato a Boattini está cheia de pena e comiseração por esse pobre coitado riquinho di Papel, e para ajudá-lo a se enxugar e recompor ela tira um... dois... trocentos lenços di Papel do seu exíguo decote, o que faz o mano abismado perguntar...

— A mermã tinha intenções de encontrar Noé pessoalmente ou queria afogar os mano e as mina com um dilúvio durante a cerimônia na igreja?

Ele, querendo fugir desesperadamente desse imbróglio e já achando que está bem no meio do olho do furação do seu inferno astral, resolve phodê de vez com a bagaça e decide fazer a viagem de Lua de Mel, ops... Lua de Fel que já está paga. Para esfriar a cabeça decide viajar para esse lugar "paradisíaco" para quem sabe esquecer e atenuar toda essa amargura e sorte triste sofrida!

Eles se conhecem superficialmente desde sempre, mas devido ao imenso abismo financeiro e de classes sociais que há entre eles, nunca tiveram a oportunidade de um contato mais amigável, pois ela sempre morou na favela do bairro mais fétido e ele, em compensação, na maior e melhor mansão da cidade apesar de estudarem na mesma escola. Eles voltam a se reencontrar ao terem seus caminhos cruzados somente por ela ser a melhor amiga de Super Nanny, sua ex noiva.

Zinha sempre o pedia “emprestado” à amiga para ser sua companhia nas noites de gala como acompanhante nos diversos encontros sociais dessa cidadezinha Snob, ele por sua vez também começa a utilizar os seus “serviços” de escort girl por ser ela uma companhia de naipe e de peso para apresentá-lo às pessoas influentes e de categoria, que ele precisa para obter sucesso profissional.

Apesar de todas essas saídas noturnas eles nunca tiveram um lero mais profundo ou falaram sobre seus particulares, nem mesmo trocaram olhares lascivos uma vez que não tem nada em comum e nem um zirigudum. Eles encaram esses “encontros” como oportunidade de dar um grande salto profissional quiçá social nessa Babel di Papel.

Ele a considera uma pirigueti de marca maior, uma vez que na pequena cidadezinha ela só não foi cantada pelo Reverendo, o Padre, o Pastor, o Rabino, o Pai de Santo, o Monge Budista e nem mesmo pelo Hari-Krishna, porque de resto ou ela já traçou ou virou lenda urbana, afinal quem faz a fama, ops cama que se deite nela.

Em contrapartida ela o considera o Men mais boring e assexuado que já encontrou na casa da luz vermelha que é a sua vida. O body do Men não é ruim, mas pra ela também não é assim-assim. Zinha o considera uma personalidade água sem açúcar que falta sal e aquele “Q” necessário e fundamental de charme, encanto e sex appeal para ter um desempenho razoável entre lençóis.

Ele, diante de tantas sandices crônicas, se assusta ao perceber algumas anomalias em seu comportamento e em sua personalidade extravagante e borbulante, pois seu porta-malas tem mais de cinqüenta pares de sapatos, há desde havaianas até botas de Paquitas e para sanar o barulho chato e incômodo do roça-roça do limpador de para-brisas no vidro, ele percebe que para solucionar o “pobrema” o que a mina fez? O que? O que? Ela envolve a paleta em um pé de meia fina preta. 

Se sentindo o coctobacilos do vírus da bactéria do piolho do carrapato do verme da mosca do cocô do cavalo do bandido, cheio de autocomiseração conjectura...

—Os manos devem estar rindo da minha cara e as minas gargalhando nas minhas costas! Phodeu de vez toda a minha vida inútil e Snob di Papel Men!

—Que nada mermão não liga para isso não, eles apenas devem achar que você é um perdedor de merda e um corno de marca maior!

—Nossa mermã valeu pela força e pelo apoio moral, é agora ou daqui a pouco que a mina vai me passar a sacolinha para acabar de vez com essa agonia e com todo esse martírio Lazarento do Caráaaglio?

Diante de tanta tragédia, no meio do caminho havia um bar havia um bar no meio do caminho, eles resolvem “afogar” as mágoas em copos e copos de Marguerita. Horas depois, totalmente trôpegos, bêbados, desnorteados sem nenhum senso de direção, alcoolizados a ponto de deixar constrangido o mais bebum dos Cana Brava, ele decide embarcar.

Trêbado a convida para ir junto a esse paraíso como sua dama de companhia rumo a terra da fantasia com destino ao fim do mundo, para convencê-la tenta seduzi-la ao informar a provável quantidade de corpos masculinos sarados e seminus que ela encontrará nesse paraíso idílico.

Ela que nessa altura do campeonato também está trocando os pés, pensa que precisa de umas férias e que ainda pode se deleitar com todos esses corpos di Papel al dente. Solidária e com dó do pobre coitado aceita o insano convite e decide acompanhá-lo nessa viagem Lost para evitar que ele faça alguma loucura de amor, aceita prontamente o convite sinistro e nem se alembra que tem verdadeiro pavor de “andar” de avião.

Ambos embarcam rumo a Shangri-lá sem estarem em seu juízo perfeito. Ele vestido a caráter com seu finíssimo fraque, apesar de totalmente enlameado, sujo, imundo e bêbado, ela com a maquilagem mais borrada que desenho de criança, vestida com um modelito brega e nem um pouco chic digno de um show de mau gosto além de totalmente trêbada.

Só após os primeiros chacoalhos violentos do avião ela se lembra do medo insano de voar, amedrontada em meio ao sacolejo caótico e insano, cheio de seqüências filadaputa de turbulências capaz de assustar ao mais veterano dos pilotos. Apavorada murmura em meio a soluços...

—Ave Maria... ic! Cheia de graça... ic! O senhor é convosco... ic! Bendita... ic! Sois vós... ic! Pelo amor de Deus... ic! Sou muito jovem... ic! Não quero morrer... ic!

Em meio a oração quem ela chama em caráter de urgência para acudi-la a tirando desse imbróglio agonizante desse martírio embrulhado sem fim? Quem? Quem? Quem? Claro que nosso famoso e indesejável “amigo” Hugo! Sem nenhuma cerimônia ou controle ela o despeja bem em cima da cabeça dos passageiros do banco da frente!

Puuuutaaa Quuueuuu Paaariuuu, juro que senti o cheiro fétido, asqueroso e imundo desse nojento Hugo, o que literalmente revirou e revoltou o frágil estômago da Adriana! Eca. Eca. Eca. Mil vezes Eca! Ohhh Boattini nessas horas eu sinto tanta falta das adoráveis e úteis sacolinhas plásticas Men!

Dá-se início a uma viagem insana, desastrada, atrapalhada, fedida e hilária, digna de um pastelão ou um filme aloprado de Woody Allen, Confesso que nessa altura do campeonato muitas vezes peguei a Adriana gargalhando e a Boattini tentando enxugar os olhos rasos d’água de tanto rir!

Ao chegarem na espelunca que lhes foi reservada descobrem que terão que repartir o mesmo quarto e a mesma cama. Quem? Quem? Quem fica incomodado e constrangido com essa situação, se sentindo exposto e desnudo ao ter que repartir o leito matrimonial com a mina? Quando ela o pega nú em pêlo, ele corre para cobrir “as partes” tentando se resguardar dos olhares lascivos da mina.

—Mermão don’t worry, a não ser que o mano tenha um pinto de ouro ou uma sacola a mais não há nada que eu já não tenha visto ou experimentado não importa a espessura ou mesmo o calibre!

Ao se dar conta do "material" completo do mano, composto por um belo peitoral, pernas de corredor, bundinha redondinha, um tanquinho de fazer inveja a uma Brastemp, com uma imensa e substancial mangueira de bombeiro, desesperada roga aos deuses di Papel...

—Senhor, dai-me forças para resistir a essa grande tentação! Que a vontade e o desejo insano de provar desse pirulito, passe bem longe fazendo com que a tentação não seja grande demais, pois isso NÃO me pertence Senhor!

Quando ela o convida para um banho na hidromassagem para relaxar, descontraindo por fim esse Snob tão travado e controlado, quando o mano adentra a banheira de mar escalpelante...  

—Mermã ainda bem que não gosto de crianças e nem pretendo ter filhos, porque nessa altura do campeonato com essa água escaldante meus ovos estão cozidos e estrelados e meu esperma pasteurizado!

Eu não sei se a Adriana ri ou a Boattini chora de rir diante de tanta palhaçada e situações inusitadas, engraçadas, constrangedoras e hilárias, Mais vocês devem estar se perguntando... Cadê os orgasmos múltiplos? Cadê as phodas ensandecidas?

Pois é, em meio a pilequinhos descontrolados eles pimbam! Prometem nunca mais voltar a fazer isso novamente, piriri pororo, mas após um descuido... Pimba na gorduchina! Dormiram? Phodeu de novo. Brincaram? Caverna com bandeira fincada no capião. Dançaram? Sem terra visitando o dragão. Eles começam a se viciar nos delírios dos orgasmos múltiplos.

Confesso que não há detalhes sórdidos nem mesmo um tiquinho das phodas intensas que chegam aos pés da FDP Mor ou mesmo da Phoda Blair, os orgasmos múltiplos são bem florzinhas, mais isso em nada diminui o charme ou atrapalha a liga dos personagens dessa estorinha.

Ele que sempre teve uma vida regrada e certinha sem nenhum fio fora do lugar, de repente se vê em meio a uma atrapalhada só passando por situações que nunca sequer imaginou em toda a sua maldita e certinha vida, apesar de que no fundo ele gosta e muito de experimentar todo esse ensandecido martírio.

Adriana muito obrigada por ter insistido em ler essa bagaça e por ter seguido o desejo insano de dar continuidade a essa malfadada estorinha. Esse definitivamente é a saga mais divertida, aloprada e hilária que eu já li em toda a minha Lazarenta vida!

Durante toda a trama ela o perturba querendo saber o que significa o “P” abreviado do seu nome do meio que nem a pau e nem sob tortura ele o revela. Só isso é motivo suficiente para ser o charme dessa trama, agora quanto a tatuagem, a Boattini admiti que rolou de tanto rir e ficou com dor nos cornos pois a situação é impagável!


Puuutaaa Quuueuuu Paaariuuu que fita divertida! A Adriana já tinha achado o livrinho um divertido, mas esse Boattini é uma estorinha hilária e uma comédia insana de tão trágica e divertida. Muito obrigada Adriana por ter colocado a Boattini nessa fita Men!

10 comentários:

  1. Mermãzinha,

    Para coroar um belo dia de sol e uma praia fantástica, só faltava boas gargalhadas com sua última resenha. Parabéns, nota 11 como sempre!!
    Pernas de corredor..hein? Isso me lembra alguma coisa, o que será? o que? o que?
    bj,
    Marilda - fã cativa.

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    1. Marilda...
      Cumê que você adivinhou a participação especial de Gambito na estorinha??? Ohhh Mina olhos de lince! Que bom que você gostou, afinal seu crivo (além do da Jansen) são o parâmetro para que a Adriana não seja repetitiva e nem a Boattini cometa erros graves de português. Muitas vezes a Custódio é minha "co" autora e minha revisora Mor! É Nóis na Fita Men!

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  2. Chorei, e olha que ainda nem li o livro. Essa do "hugo" foi demais pra mim. Achei que fosse "raul". Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk.

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    1. Bia...
      Espero que a mina tenha chorado de alegria e não de desgosto pelas sandices escritas pela Boattini! By the way, aqui em Sampa falamos que a pessoa está chamando o Hugo ou Ugo!

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  3. Ah esqueci, o livro um foi deletado do mediafire. Pelo Amor de Deus!!! veja se consegue o link!!! Please!!!! Grata por tudo e todas as risadas no fim dos meus dias tão cansativos.

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    1. Bia desesperada de Guadalupe...
      It's Done. Corre para baixar porque o Mediafire acabou de sair do forno e está quentinho, deleite-se!

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  4. Meu, a desastrada e recém fugitiva do hospício aki tem chance de encontrar um Snob na vida? Mermã, a fita aí é TUDO de bão e recomendadíssima pra quem pensa em experimentar fraldas geriátricas kkkkkkkk ou,descobrir o caminho + rápido pro banheiro! É de rachar o bico de tanto rir!!!!!!!! Papeeeeeellllllllllllllllll

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    1. Mari rindo do O'Neal... Esse livrinho foi o mais divertido que eu li, ele é realmente impagável! A Adriana só avisa para a mina manter em dia o estoque das fraudas geriátricas para a Boattini.

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  5. Kkkkkkkkkkkkkkkk tamu junto na fila da farmácia mermã? O estoque já acabou kkkkkkkkk andei lendo muito kkkkkkk beju Adriana

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